Hoje vou estrear um assunto no blog. Já falei de anime, música, um pouco de futebol (bem pouco), e agora falarei sobre livros. Confesso que não sou uma pessoa que tem um amplo repertório de livros lidos, mas os que eu leio, acabam me marcando bastante. E o que eu vou falar agora, é o livro que mais me marcou, e o melhor que li até agora. Falo de "A Cidade do Sol", livro de Khaled Rosseini, lançado e 2007.
Sinopse
O livro gira em torno de duas mulheres, Mariam e, mais tarde, Laila, que sofrem com a realidade do Afeganistão, com mudanças políticas e preconceitos culturais. Mariam foi criada pela mãe, já que não era aceita pelo seu pai por ser fruto de um relacionamento extraconjugal, enquanto Laila, que é vinte anos mais nova que Mariam, era incentivada aos estudos pelo pai, já que perdeu seus dois irmãos na guerra. Apesar da criação diferente, as histórias se cruzam quando Laila perde seus pais e é obrigada a se casar, com Rashid, que já é casado com Mariam. A partir daí, ambas são tratadas com violência e humilhação pelo marido, e diante da cultura local, ambas não podem fazer nada a não ser aceitar o modo como são tratadas para proteger seus próprios filhos.
Sobre o autor - Khaled Hosseini
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Khaled Hosseini nasceu em Cabul, e tem 47 anos. É médico, além de romancista. Escreveu apenas dois livros, mas que valem por dez. Além de "A Cidade do Sol", também escreveu o renomado "Caçador de Pipas". É casado e possui dois filhos. Lia poesias persas e romances, como Alice no País das Maravilhas, quando era pequeno. Mas sua influência é com a vida mesmo, e com as experiências que pessoais viveu no Afeganistão.
Apesar dos livros de Hosseini serem um tanto quanto "perturbadores", mostram a realidade do Afeganistão, e da cultura afegã. E apesar da história não ser um conto de fadas, é uma baita história, no que diz sentido as dificuldades e as vitórias da vida. Mostra que, apesar da diferença social ou de criação, as pessoas são mais iguais do que imaginamos, pelo simples fato de todas serem humanas. Mostra também que as vezes precisamos passar por certos desafios para podermos chegar aos nossos objetivos. As vezes acontecem coisas que parecem interromper nossa caminhada na vida, mas na realidade apenas nos ensina a reescrever-mos nosso caminho. E o principal, não desistir nunca, por pior que seja a situação.
Sem comparar as culturas e sem querer desmerecer os problemas alheios, mas eu vejo muita gente (principalmente adolescente que se acha dono(a) de família) reclamar de coisas completamente inúteis, e que de fato não são problemas. É a necessidade de achar problemas onde não tem, só pra jogar nele a culpa por possíveis erros. Enfim, esse livro é uma boa pedida pra mudar isso nessas pessoas, afinal trata-se de uma história real (não exatamente real, mas sabemos que as histórias do livro realmente acontecem). É uma grande história, com reviravoltas e surpresas. Pra quem gosta de uma boa leitura, esse livro é uma ótima pedida!
sexta-feira, 1 de junho de 2012
A Cidade do Sol: pertubantemente genial.
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