Corinthians 1x1 Santos
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| "Zidanilo" foi decisivo denovo |
O Corinthians adotou o mesmo estilo de jogo que manteve durante a competição, priorizando a defesa. Mas até exagerou um pouco, abdicou de jogar em grande parte do primeiro tempo. Mesmo assim, teve duas boas chances, com Willian, em um contra-ataque, e Alex, de falta. O Santos teve duas chances, a primeira com Juan, mas que após desvio, Cássio defendeu. E na segunda, o gol. Neymar arrancou do meio campo, tocou pra Kardec que cruzou rasteiro, Borges desviou na trave, e Neymar, praticamente em cima da linha, empurrou pro gol. E o primeiro tempo se resumiu a isso. Jogo tecnicamente fraco, e a partir do gol do Santos, teoricamente teríamos um jogo. Teoricamente... logo no início do segundo tempo, Alex cobrou falta pra área, Durval marcou o gasparzinho, e Danilo aproveitou pra empatar. A partir daí, o Santos tentou se lançar ao ataque, de forma desorganizada, enquanto o Corinthians apostava nos contra-ataques e administrava a partida. Muricy ainda tentou mudar o time com Elano, Dimba e Léo, nos lugares de Adriano, Borges e Juan, mas nada ajudou, e o Corinthians chega a sua primeira final de Libertadores.
Fatores Decisivos
Corinthians: Tática e Danilo. A proposta defensiva do Corinthians mais uma vez deu certo, e apesar de ter estado atrás no placar, não se perdeu na partida. E Danilo, mais uma vez decisivo. Foi assim na Libertadores de 2005, pelo São Paulo, e sete anos depois, está muito perto de repetir o feito. Sua lentidão é compensada pelo seu poder de decisão e importância tática. O time tem cara de campeão.
Santos: Defesa e desorganização. Eu sempre critiquei a defesa do Santos, e ontem ela mostrou que pode entregar a paçoca. Durval completamente perdido no lance do gol; Adriano nervoso e errando passes bobos; Léo nunca pode ser banco do Juan; e Henrique quebra o galho, mas o Santos deveria ter contratado outro lateral direito, para o mesmo jogar no meio. Fora isso, o Santos mostrou desorganização e nervosismo na hora de atacar. E não digo nem só pelos dois jogos contra o Corinthians, contra o Vélez foi a mesma coisa. O Santos mostrou que quando a marcação é forte, o time não consegue criar alternativas. Neymar também esteve apagado nos quatro jogos dessa segunda fase da Libertadores, justamente pela marcação. Ele precisa aprender a sair de fortes marcações, ainda mais pro patamar que ele já alcançou no futebol. E voltando ao Santos, pra quem vai perder Ganso e Neymar para as Olimpíadas, não dá pra depender de Felipe Anderson e Rentería, o Santos precisa se reforçar, e muito.
Coritiba 2x0 São Paulo
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| Com gol de Emerson, Coxa venceu o São Paulo pelo alto |
E mais uma vez, o São Paulo decepcionou. Até começou bem a partida, administrando o resultado da primeira partida. Mas a zaga matou o time, denovo. Emerson fez 1x0, subindo em cima de Rhodolfo, que teoricamente seria o zagueiro incontestável. No segundo tempo, Éverton Ribeiro, que é tão alto que bate no joelho de Édson Silva, fez também de cabeça 2x0. Inclusive, na jogada, Édson Silva estava igual o Durval, marcando o gasparzinho. O São Paulo até criou boas chances, com Luís Fabiano e Lucas, mas todas desperdiçadas. E o Coritiba, que tem uma equipe organizadinha, e que joga junta há anos, chega a sua segunda final consecutiva de Copa do Brasil.
Fatores Decisivos
Coritiba: Organização e força aérea. Como eu disse, o Coritiba vem jogando junto há anos, e com o ótimo técnico Marcelo Oliveira. O time tem muitas opções ofensivas, como Roberto, Éverton Ribeiro, Rafinha, além dos experientes Tcheco e Lincoln, e por isso, pode passar por mudanças táticas. E ontem aproveitando a ajuda da defesa são-paulina, aproveitou também a bola aérea, com Émerson, acostumado a marcar assim, e Éverton Ribeiro, que aproveitou buraco na zaga e fez. Chega fortíssimo para a final.
São Paulo: Desorganização e defesa frágil. Eu sempre defendi o Leão, mas é notável a desorganização tática do São Paulo. Por vezes Denílson fica sobrecarregado, e os laterais deixam uma avenida. Cícero não sabe a função que faz, e Lucas e Jádson são facilmente marcados, por atuarem em apenas uma faixa do campo. Já a zaga, é aquela coisa de sempre, frágil, frágil. Rhodolfo é "incontestável", mas vem falhando mais do que deveria, e Édson Silva, Paulo Miranda e João Felipe não podem ser titulares de um time como o São Paulo, não possuem qualidade para tal. O time precisa se reforçar bastante, até porque também vai perder Lucas e Casemiro para a seleção, além de Denílson que voltará para o Arsenal. Mas se nada mudar, será mais um ano terminando no meio da tabela.
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Jogos de hoje
Palmeiras x Grêmio
O Palmeiras joga hoje com o apoio da sua torcida. E com uma enorme vantagem. Precisa perder de três gols de diferença, ou 2x0 para ir para os pênaltis. Vem com o desfalque de Luan, mas não perde muito, já que Mazinho foi justamente quem mudou a partida no Olímpico. E também contará com Valdívia, que foi relacionado após o sequestro relâmpago que sofreu. Se jogar como tem jogado, vai acabar no mínimo arrancando um empate, e passará as finais. Já o Grêmio tem uma tarefa duríssima, e aposta na sua dupla "matadora", com Marcelo Moreno e Kleber. E o retrospecto desse ano contra times da Série A não é nada animador, já que o Grêmio não venceu nenhum pela diferença que precisa hoje. Acho que a única chance de "termos um jogo" é se o Grêmio sair na frente.
Palmeiras - Bruno; Cicinho (Artur), Maurício Ramos, Thiago Heleno e Juninho; Henrique, Marcos Assunção, João Vítor e Daniel Carvalho; Mazinho e Hernán Barcos.
Grêmio - Victor; Edílson, Werley, Gilberto Silva e Pará; Fernando, Léo Gago, Souza e Marco Antonio; Marcelo Moreno e Kleber.
Estatísticas do Confronto
Jogos: 69 jogos (24 empates)
Palmeiras: 30 vitórias - 102 gols
Grêmio: 15 vitórias - 72 gols
Mata-Matas (torneios oficiais): Grêmio 5x4 Palmeiras (Campeonato Brasileiro 90 e 96, Copa do Brasil 95 e 96, Libertadores 95 x Taça Brasil 61, 65 e 67, Copa do Brasil 96)
Mando do Palmeiras: 32 jogos, 22 vitórias do Palmeiras, 2 vitórias do Grêmio, 8 empates
Última partida com mando palmeirense: 0x0, Canindé, Brasileirão 2011
Universidad de Chile x Boca Juniors
O Boca Juniors vem com uma grande vantagem também, com o 2x0 feito em casa, e está muito próximo de chegar a sua décima final de Libertadores. Terá o desfalque de Insaurralde, lesionado, mas em compensação terá a volta de Clemente Rodríguez. Do outro lado, a La U está confiante em um resultado positivo, e deve mesmo, já que a equipe reverteu um 4x1, contra o Deportivo Quito, vencendo em casa por 6x0. Claro que há uma grande diferença do Deportivo Quito para o Boca Juniors, mas a La U é forte em casa, e tem tudo para ser um grande jogo.
Universidad de Chile - Jhonny Herrera; González, Rosas, Rodríguez e Rojas; Aránguiz, Mena, Díaz e Lorenzetti; Henriquez e Fernandes
Boca Juniors - Orión; Roncaglia, Schiavi, Caruzzo e Miño; Ledesma, Somoza, Erviti e Riquelme; Mouche e Santiago Silva
Estatísticas do Confronto
Jogos: 2 (ambos pela Libertadores de 1963)
Boca Juniors: 2 vitórias - 4 gols
Universidad de Chile: 0 vitórias - 2 gols
Jogando no Chile: 1 jogo, vitória do Boca Juniors por 3x2
* - Quem pode decidir
* - Quem pode complicar
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